LISBOA — Natural de Guimarães, Luís Faria cresceu a admirar João Sousa e este sábado, aos 20 anos, teve a oportunidade de o defrontar pela primeira vez. O resultado final não lhe sorriu, mas a exibição convenceu e no final o tenista do Centro de Alto Rendimento confessou ter ficado satisfeito.
“Antes de mais quero dar os parabéns ao João. Foi muito bom jogar contra ele, visto que tal como ele sou de Guimarães e porque o vejo desde pequeno. Ele é uma referência e senti-me a jogar muito bem, a jogar um bom ténis e sempre ‘taco a taco’. No 4-4 dos dois sets a experiência veio ao de cima e ele teve todo o mérito em fechar os sets“, referiu o jovem português depois da derrota na meia-final do Circuito Sénior FPT.
Apesar de não ter conseguido surpreender o melhor tenista português de todos os tempos, Luís Faria entrou “com tudo” na segunda partida e esteve mesmo a um ponto de agarrar uma vantagem de 4-0: “Foi pena. No final do set voltei da casa de banho motivado para fazer melhor e estive perto, mas acabei por não conseguir. Mas estou feliz com a forma como me apresentei em campo.”
Conterrâneo do Conquistador, que é responsável por muitas das páginas douradas do ténis português, Luís Faria tem como “memória mais presente” uma interação com João Sousa “quando eu ainda tinha 12, talvez 13 anos. O João foi a casa, esteve no Open Village Sports e eu bati bolas com ele durante uns 20 minutos. Foi inesquecível. Eu era tão pequenino e ele já era um grande jogador. É uma referência para mim, por ser de Guimarães e por ser quem é.”
No cumprimento à rede, João Sousa encorajou-o a “continuar a trabalhar porque este é o caminho” e também na análise do encontro que fez com os jornalistas deixou elogios ao jovem conterrâneo.