FUNCHAL — Matilde Jorge começou o mês de setembro a disputar e ganhar duas finais de campeonatos nacionais (primeiro ganhou em sub 18, depois em sub 16) e esta sexta-feira ganhou direito a disputar mais uma — mas desta feita no Campeonato Nacional Absoluto/Taça Guilherme Pinto Basto, a prova rainha do ténis português.
A vimaranense pode ter apenas 15 anos e estar a disputar pela segunda vez o torneio, mas voltou a dar provas de que já tem condições para discutir a vitória com as adversárias mais velhas que enfrenta e derrotou Ana Filipa Santos, de Santiago do Cacém e semifinalista pela segunda vez consecutiva, com os parciais de 6-3 e 6-3.
No primeiro encontro entre ambas, Matilde Jorge conseguiu deixar para trás durante praticamente todo o encontro os nervos que na véspera a tinham atormentado — em grande parte devido ao favoritismo com que se estreou na competição. E assim tudo ficou mais fácil para a jovem natural da cidade de Guimarães, que só “tremeu” quando se viu na condição de servir para a vitória mas reagiu bem no jogo de resposta seguinte.
Campeã nacional de sub 16 em Carcavelos (Cascais) e de sub 18 em Lousada, em ambos os casos em terra batida, a mais recente jogadora a juntar-se à equipa do Centro de Alto Rendimento ganhou, assim, o direito a disputar a terceira final em campeonatos nacionais no espaço inferior a um mês.
Para ir um passo mais longe e sair da Quinta da Magnólia, no Funchal, com o troféu mais importante do ténis português, Matilde Jorge terá de fazer o que há um ano não conseguiu: derrotar a irmã Francisca Jorge, quatro anos mais velha (tem 19), que superou Maria Inês Fonte para inscrever o nome na final do torneio pela terceira vez consecutiva.
Última atualização às 13h56.