MAIA — Pela segunda semana consecutiva, Nuno Borges fechou uma jornada de sexta-feira com o apuramento para as meias-finais de singulares e a final de pares de um torneio do ATP Challenger Tour na Maia, a cidade que o viu nascer para o ténis, pelo que foi com natural satisfação que fez o rescaldo de mais uma jornada dupla e 100% vitoriosa.
“Foi um encontro bastante duro, que podia ter sido menos complicado porque senti que tive muitas oportunidades para fazer o break, mas ele aguentou-se bem do início ao fim”, afirmou o número três nacional sobre a vitória por 6-4 e 6-4 sobre Nikolas Sanchez Izquierdo em singulares. “No geral fiz um bom encontro, servi sempre bem e estou muito contente por ter saído com a vitória porque acho que a mereci.”
Sem enfrentar pontos de break até ao último jogo do encontro, no qual salvou com um ás a única oportunidade que o espanhol criou, o português de 24 anos destacou, para além do serviço, “a pressão constante que pus na resposta e que me deu mais alguns pontos.”
Com esta vitória, Nuno Borges ganhou uma oportunidade de melhorar o resultado da primeira semana, no Maia Open I. Para isso terá de derrotar o marroquino Elliot Benchetrit, “um jogador com padrões um bocadinho fora do normal, ou até sem padrões, mas que tem um bom potencial, pancadas fortes e que serve muito bem.”
“Para estar nas meias-finais é porque está a jogar bem e merece e sei que vou ter de jogar bem para conseguir ganhar”, completou o maiato, que já depois do triunfo em singulares também avançou ao lado do amigo Francisco Cabral para a final de pares — a oitava do ano para a dupla, que está a um passo de fechar 2021 com o recorde de títulos (seis) no ATP Challenger Tour.