MAIA — Gonçalo Oliveira (282.º ATP) registou a primeira vitória portuguesa no quadro principal de singulares do Maia Open II, ao derrotar Gerard Melzer (292.º) por 4-6, 6-4 e 7-6(3), e no final considerou que manter os níveis de concentração elevados foi o que lhe permitiu sair por cima de uma batalha de 3h20 — a mais longa de toda a quinzena do ATP Challenger Tour na cidade maiata.
“Não estou nada cansado, sinto-me bem. A diferença em relação ao encontro anterior foi que a concentração esteve lá e isso fez a diferença. Sabia que com ele todos os pontos iam ser complicados e que tinha de estar sempre presente, porque ele não foi top 60 ATP por acaso”, reconheceu o tenista português de 26 anos, que igualou o confronto direto frente ao austríaco.
“Tinha de o mexer o mais possível, mas não é fácil fazê-lo porque a bola dele vem muito rápida e ao tentares movimentá-lo corres o risco de falhar, mas acho que estive muito bem”, acrescentou Oliveira, que se mostrou satisfeito com o nível tenístico apresentado ao longo deste duelo da primeira ronda.
O próximo adversário do portuense de 26 anos será Sebastian Fanselow, mas apesar de o alemão viver em Portugal há cerca de um ano e meio Gonçalo Oliveira não o conhece bem. Por isso, segue-se algum trabalho de pesquisa: “Não o conheço bem. O Fábio [que perdeu com este oponente no arranque da jornada] faz parte da equipa que estou a criar com o Fred [Gil] e vamos certamente falar e fazer o nosso trabalho.”