Rui Machado contente com regresso da Taça Davis a Portugal: “Temos sido mais felizes em casa”

Havia um grande objetivo para o sorteio deste domingo e esse objetivo tornou-se realidade: três anos e meio depois, Portugal voltará a jogar uma eliminatória da Taça Davis em casa, frente à Polónia, e por isso o capitão nacional, Rui Machado, revelou-se satisfeito, mas deixou um sinal de alerta em relação ao adversário.

“Temos jogado sempre fora e historicamente somos mais felizes em casa do que fora, por isso estou feliz, mas a Polónia é uma equipa muito forte. Tem um jogador do top 10 mundial e mais dois bons jogadores de singulares, para além dos pares”, reagiu o selecionador nacional ao Raquetc pouco depois de ser conhecido o sorteio do play-off do Grupo Mundial I, que dá acesso às Davis Cup Qualifiers.

Questionado sobre a grande estrela da equipa polaca, Hubert Hurkacz, que poucos dias depois da eliminatória terá a defender o título no ATP Masters 1000 de Miami, em piso rápido, Rui Machado sorriu, mas não abriu o jogo: “Ainda não decidimos se vai ser em terra batida ou onde vai ser, vamos ver… Nem sempre os melhores jogadores estão disponíveis para jogar a Taça Davis, mas mesmo que o número um deles não venha será sempre difícil.”

Nos três primeiros anos à frente da seleção portuguesa, Rui Machado disputou quatro eliminatórias — todas “fora de portas”: derrotas para o Cazaquistão (3-1) e Bielorrússia (3-2) em 2019, vitória sobre a Lituânia (4-0) em 2020 e desaire contra a Roménia (3-1) em setembro de 2021.

O ex-top 60 ATP também comentou o triunfo do pupilo Nuno Borges em Antália, que valeu ao jovem maiato o primeiro título de singulares da carreira em torneios Challenger: “O Nuno tem vindo a trabalhar muito bem e está no caminho certo tanto em termos de mentalidade, como de procurar aquilo que é o jogo dele. Os resultados vão começar a aparecer, temos estado muito focados em evoluir o jogo dele e não tanto em procurar resultados imediatos, mas ele é um competidor nato e por isso vai querer ganhar sempre que entra em campo, o que nos permite focar no processo a longo prazo.”

“Esta conquista era algo que sabíamos que podia acontecer e o Australian Open era o objetivo. Agora que está alcançado é apontar à barreira do top 200, continuar a melhorar o nível e a ganhar experiência a este nível, porque isso vai permitir-lhe ambicionar a resultados diferentes em 2022”, acrescentou Rui Machado.

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