Sonho de Galfi esbarra em Putintseva, que disputa final de Budapeste contra a imparável Kalinina

Sara Falcão/FPT

As meias-finais do WTA 250 de Budapeste disputaram-se este sábado e coroaram Yulia Putintseva e Anhelina Kalinina como as finalistas da prova. A cazaque, número 42 mundial e principal cabeça de série na cidade húngara, terminou a semana de sonho de uma das tenistas da casa, ao passo que a ucraniana deu continuidade a uma temporada impressionante na terra batida.

Na primeira meia-final do dia, Putintseva precisou de três sets para superar Dalma Galfi, número 176 mundial e antiga campeã do US Open — em 2015 — no escalão de juniores. Galfi, que desde maio disputou três finais no circuito ITF (venceu uma), jogou a primeira meia-final WTA da carreira em solo natal e ainda ameaçou a reviravolta depois de conquistar o segundo set. Contudo, Putintseva manteve-se firme e venceu por 6-2, 3-6 e 6-2 ao fim de duas horas e 16 minutos. A ex-número 27 mundial está pela quarta vez numa final no circuito e tem em Budapeste o melhor resultado da temporada até ao momento.

Do outro lado da rede no domingo vai estar Anhelina Kalinina, que passou por Portugal em abril e com muito sucesso: foi semifinalista num torneio de 60 mil dólares no Jamor e venceu o torneio de 25 mil dólares no CETO. A ucraniana, que começou o ano no 163.º lugar do ranking e agora é já membro do top 100, vai disputar a primeira final da carreira no circuito WTA. Para isso, Kalinina beneficiou da desistência de Danielle Collins (49.ª) numa altura em que já liderava por 7-6[5] e 4-1. O triunfo sobre Collins permite a Anhelina Kalinina continuar verdadeiramente imparável na terra batida em 2021: se contabilizarmos os torneios ITF, a ucraniana de 24 anos leva 30 vitórias e apenas três desaires no “pó de tijolo”.

Este domingo, Anhelina Kalinina será uma estreante em todos os níveis, já que nunca esteve numa final WTA. Quanto a Yulia Putintseva, vai à procura de igualar um saldo em finais que é, até agora, negativo (1-2). O único título da tenista de 26 anos, curiosamente, surgiu na última final que disputou, em Nuremberga, há dois anos.

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