Não há volta a dar: Frederico Silva e o treinador Pedro Felner estão fechados nos respetivos quartos de hotel e de lá não poderão sair durante um total de 15 dias, o tempo obrigatório para todos aqueles que viajaram em voos nos quais foram detetados casos positivos à covid-19.
Por isso, a preparação para o primeiro torneio do Grand Slam da temporada tem de ser reinventada e nesse sentido a experiência dos últimos meses tem sido uma mais valia para o caldense, como contou ao Raquetc: “Já trabalho com o Luís Lopes [preparador físico] por vídeo-chamada há alguns meses e tem estado a correr bem. Tem sido uma mais valia e neste momento, em que estou em isolamento, acaba por nos facilitar o trabalho porque já estamos habituados a treinar assim.”
Limitado aos poucos metros quadrados que tem à disposição, Frederico Silva revelou que o dia-a-dia vai ser passado “a fazer algumas sessões de treino físico para tentar ao máximo evitar perdas a esse nível. Hoje foi-nos dito que iríamos receber algum material, pelo que amanhã já devemos ter qualquer coisa que nos ajude.”
Mais feliz está a ser a semana de Pedro Sousa, o outro português em Melbourne (João Sousa não viajou, mas ainda mantém esperanças de ir a jogo), que depois de uma longa espera recebeu luz verde para treinar, mas perdeu o primeiro treino por razões logísticas e finalmente pôde respirar ar puro.