De um lado Serena Williams, do outro Maria Sharapova. Quando o quadro de singulares femininos de Roland Garros foi sorteado, este passou a ser, automaticamente, um dos encontros mais aguardados e agora vai mesmo acontecer. Na segunda-feira, com um lugar nos quartos de final em jogo e toda uma rivalidade a evoluir.
A primeira a avançar para a segunda semana do Grand Slam francês foi a tenista russa, que entre elogios e antecipação falou logo sobre um possível confronto com aquela que é uma das suas maiores rivais. Depois, apenas algumas horas mais tarde, chegou a hora de Serena.
O desafio não era fácil. Afinal, pela frente tinha a alemã Julia Goerges, que tal como ela é uma das melhores servidoras do circuito feminino e gosta de grandes estímulos.
Mas a norte-americana de 36 anos voltou a “vestir a capa” de Super Serena — num sentido figurado que acaba por se misturar com a realidade atendendo ao fato de super heroína que tem vestido em Paris — e alinhou aquela que foi, de longe, a sua melhor prestação desde o regresso aos courts. Assim, precisou de estar apenas 76 minutos em campo para vencer, por 6-3 e 6-4, e avançar à quarta eliminatória.
E agora? Agora vem aí o 22.º encontro entre Serena Williams e Maria Sharapova. Isso mesmo, o 22.º encontro entre ambas. E aí, o registo é muito favorável à norte-americana, que venceu 19 encontros e perdeu apenas 2 (ambos no já bem longínquo ano de 2004). No entanto, é justo olhar para o duelo de segunda-feira como aquele em que, muito provavelmente, Sharapova mais hipóteses tem de vencer, nova e finalmente, Serena.