O ATP 500 de Barcelona perdeu esta quarta-feira dois dos seus grandes nomes: Kei Nishikori (desistiu devido a lesão numa perna) e Novak Djokovic (eliminado por Martin Klizan). Rafael Nadal encara estes desaires como “um aviso” e fazem-no reforçar os seus níveis de alerta.
“O quadro é o que é e eu estou aqui para fazer o meu trabalho. Devo estar preparado para tudo e vejo estas derrotas como um aviso para mim”, comentou o maiorquino em declarações ao jornal AS, depois da vitória suada frente a Roberto Carballes Baena (6-4 e 6-4).
“Estou feliz porque ganhei, mas joguei pior do que tenho vindo a jogar. É verdade que defrontei um tenista com quem nunca tinha medido forças e cometi alguns erros, mas terminei bem o encontro. Foi uma boa vitória”, analisou.
Todos os holofotes estão naturalmente centrados na campanha do número 1 mundial no Real Club de Tenis de Barcelona, onde já foi feliz em 10 ocasiões (leia-se 10 troféus arrecadados). Mas nem por isso o aclamado “rei” da terra batida sente mais pressão para voltar a conquistar o troféu.
“Só me sinto obrigado a dar o meu máximo e se perder é porque não estive bem. A minha motivação é fazer o melhor possível semana após semana”, vincou, pronunciando-se também sobre Guillermo García-López, o seu próximo adversário (por volta das 13h30 desta 5.ª feira, Sport TV 5): “É um jogador de grande intensidade, muito concentrado e que tem uma boa dinâmica. Terei de jogar com mais intensidade do que fiz hoje, para o derrotar”, alertou.
