Surpresa em Barcelona: Novak Djokovic, um convidado de luxo de última hora, foi esta quarta-feira derrotado no encontro de estreia no ATP 500 espanhol, alimentando o “sonho” do Millennium Estoril Open.
Derrotado por Dominic Thiem nos oitavos de final do Masters 1000 de Monte Carlo, o ex-número 1 mundial escolheu o torneio catalão para ganhar mais ritmo e sensações de jogo. Mas o primeiro encontro não correu nada bem e acabou derrotado pelo eslovaco Martin Klizan (140.º do ranking mas 24.º em 2015) em três sets, parciais de 6-2, 1-6 e 6-3.
Ora, se o objetivo do por 12 vezes campeão de torneios do Grand Slam era ganhar ritmo, não foi atingido: porque do primeiro ao último ponto o que se viu foi um Novak Djokovic extremamente enferrujado, com dificuldade em aplicar de forma bem sucedida as pancadas que tanto caracterizam o seu jogo.
E mais: não só não o conseguiu, como ficou “preso” à terra batida catalã em grande parte dos pontos, apresentando uma movimentação que deixou muito a desejar (e praticar). A única exceção foi o segundo parcial, no qual o tenista sérvio de 30 anos conseguiu aplicar 12 winners contra apenas 1 erro não forçado, mas no terceiro o nível de rendimento (e de confiança) voltaria a descer drasticamente.
Ou seja, a receita perfeita para o Millennium Estoril Open poder sonhar com a presença inédita (e de luxo) na 4.ª edição da prova. Porque como João Zilhão, o diretor do torneio, já tinha dito, são vários os jogadores com mais do que credenciais a precisar de ritmo de jogo (e até pontos) que a qualquer momento podem fazer uma chamada para a organização do ATP 250 português. Ainda para mais, ao jornal Record o responsável pelo evento revelou, há poucos dias, existirem conversas com a equipa do sérvio, esperando novidades nos próximos dias.
