Apenas durou meio ano a colaboração entre o treinador Juan Carlos Ferrero e o pupilo Alexander Zverev. Recentemente, foi anunciada a separação entre ambas as partes tendo como motivo principal a divergência de perspetivas no que toca à gestão de carreira do alemão.
Aparentemente, segundo conta o próprio jogador, a “gota d’água“ na relação terá ocorrido após uma discussão durante o Australian Open. Em entrevista ao jornal espanhol Marca, o número cinco do ranking mundial admitiu o confronto sem revelar pormenores.
“Tínhamos maneiras diferentes de ver o ténis e tivemos uma pequena discussão em Melbourne. Então, tanto eu como o resto da equipa, decidimos que era melhor acabar com a relação”, explicou.
Olhando para o futuro, o jogador de 20 anos reforça as recentes afirmações de Boris Becker relativamente à possibilidade de este figurar como substituto do ex-jogador espanhol. “O Boris está a trabalhar com a Federação de Ténis Alemã e é bom para todos os jogadores do meu país que ele esteja lá. Vai estar na Taça Davis e a viajar por alguns torneios mas não se pode dizer que é meu treinador“, vincou.
Relativamente à sua performance na temporada até ao momento, o tenista natural de Hamburgo não concorda com os críticos que apontam um mau momento de forma e prefere focar-se naquilo que ainda tem pela frente. “Ainda faltam muitos torneios por jogar. A temporada acaba de começar, ainda nem se disputou um Masters 1000. É cedo para se tirar conclusões“, refletiu.
Para já, encontra-se no México a disputar o ATP 500 de Acapulco, onde já garantiu lugar na segunda ronda da prova. No encontro inaugural, Sascha Zverev levou de vencida o lucky loser norte-americano Mackenzie McDonald (140.º) em dois sets, pelos parciais de 6-3 e 7-5, e tem como próximo adversário o finalista do torneio de Delray Beach, Peter Gojowczyk (51.º).