OEIRAS — Gonçalo Oliveira foi o primeiro de três portugueses a ir a jogo na segunda ronda do quadro principal de singulares do Oeiras Open e não conseguiu seguir em frente. No final, o portuense não escondeu a desilusão com a exibição desta quarta-feira, que o deixa apenas com os pares em mãos.
“Não entrei bem no jogo, entrei muito parado e sem concentração em relação ao que tinha de fazer. Ainda consegui recuperar um pouco, mas já era bastante tarde. Não estava concentrado e a este nível se não estás concentrado mais vale ficares em casa”, admitiu, em conferência de imprensa, após o desaire por 6-1 e 6-3 para o argentino Marco Trungelliti (247.º).
Depois de uma má entrada, Oliveira ainda teve na raquete a possibilidade de se adiantar na segunda partida, mas não foi suficiente: “Estava a começar a ganhar alguma concentração e a aplicar os padrões de jogo que costumo fazer quando tive uma oportunidade para fazer o break para o 4-2, mas não o consegui fazer e depois ele jogou um bom jogo no meu serviço, depois no seguinte e acabou por fechar o jogo.”
Sem querer apontar desculpas, o português explicou que a gestão das horas que antecederam o duelo desta quarta-feira não foi a melhor: “O encontro anterior foi bastante curto e eu estava à espera que fosse um pouco mais comprido, por isso acabei por aquecer, tomar banho e ter de entrar logo em jogo em vez de ter a paragem que queria ter. Talvez por isso estivesse também um pouco mais cansado, mas acontece.”
Derrotado em singulares, Gonçalo Oliveira foca-se na variante de pares, onde ainda esta quarta-feira vai a jogo com o compatriota Gonçalo Falcão.
Em relação ao quadro de singulares, fica com dois jogadores portugueses em prova: Tiago Cação e Gastão Elias, ambos com encontros da segunda eliminatória marcados para a jornada de quinta-feira.