LISBOA — Nuno Borges foi derrotado na segunda ronda do quadro principal de singulares do Lisboa Belém Open, mas fez um balanço positivo da passagem pelo CIF — onde apesar da derrota na variante individual continua vivo (e bem vivo) na variante de pares: está nas meias-finais ao lado do amigo Francisco Cabral.
“Saio um bocadinho mais frustrado porque não aproveitei a oportunidade ao servir para o ‘set’, pelo menos teria forçado uma terceira partida. Estou desiludido, mas o balanço é muito positivo. Podia ter perdido na primeira ronda que teria sido positivo só pela experiência, por poder jogar num palco destes e num torneio deste nível, e tendo uma vitória nos singulares ainda mais positivo é”, contou o jovem maiato na análise ao encontro com Guilherme Clezar na conferência de imprensa.
Apesar de ainda ter as meias-finais de pares para disputar, o campeão nacional absoluto (nas duas variantes) já tem definidos os próximos passos no circuito internacional: “Tenho planeado a curto-médio prazo, porque há torneios que estão a ser cancelados. Em Portugal temos tido a sorte de continuar a jogar e pode ser que ainda jogue qualquer coisa entre a Quinta do Lago [antes joga em Tavira] e a Maia, mas tenho de ver, porque quero estar preparado para o Challenger e fazer a transição de piso rápido para a terra batida.”
Quanto aos objetivos para o que resta do ano, Nuno Borges recordou que “tinha definido o top 300, mas depois lesionei-me e veio a pandemia. Ainda tenho esse objetivo e é para tentar cumprir ao máximo, mas já fica um bocadinho apertado. Vou tentar ao máximo chegar lá este ano, mas top 400 já era muito positivo tendo em conta que nem cinco meses de torneios tivemos.”