Já em Paris a preparar mais um “ataque” a um torneio do Grand Slam, Frederico Marques falou com o Raquetc sobre João Sousa, mas também de Dominic Thiem e, em particular, de como o austríaco continua a ser, na sua essência, um jogador típico de terra batida.
“Conheço muito bem o Thiem, porque já fizemos duas pré-épocas com ele. É uma excelente pessoa e um grande trabalhador e tem muitas armas para fazer moça aqui, porque é um jogador que consegue gerar muita força sozinho. Há jogadores que precisam que a bola ganhe velocidade quando toca no chão, ou que a bola seja rápida enquanto está no ar, mas ele mesmo em situações lentas consegue e tem potência para gerar essa força”, começou por dizer o treinador português.
“Foi muito bem treinado para isso com o antigo treinador, o Gunter Bresnik, e desde que está com o Nicolas Massu tornou-se num jogador diferente, com outras alternativas, mas sempre foi um jogador muito completo”, acrescentou Frederico Marques sobre o mais recente campeão de torneios do Grand Slam.
Apesar de Thiem ter sido dos últimos jogadores a chegar em Paris, devido ao sucesso que teve em Nova Iorque, o treinador português considera que a adaptação à terra batida de Roland Garros — onde foi finalista nos últimos dois anos — será fácil: “Estamos a falar de um jogador que já fez muitas finais em terra batida. Apesar de ter vários títulos em piso rápido, é um jogador de terra batida e esta é a superfície que lhe é mais familiar e em que ele tem mais confiança, por isso será sempre aquela a que se adaptará mais rápido. É um dos principais candidatos à vitória, mas haverá mais.”