Não há volta a dar: a pandemia do novo coronavírus está longe de ficar controlada e esta quarta-feira o All England Club oficializou a difícil — e histórica, por más razões, claro — decisão de cancelar a edição de 2020 do torneio de Wimbledon. E não foi o único veredito do dia: poucos minutos depois, a ATP, a WTA e a ITF anunciaram o prolongamento da suspensão dos respetivos circuitos até ao dia 13 de julho.
Num comunicado conjunto, a ATP e a WTA explicam a “importância de prioritizar a saúde e a segurança da comunidade tenística e o público em geral” ao mesmo tempo que avaliam a viabilidade de retomar os respetivos circuitos, explicando que, para já, todos os torneios programados de 13 de julho para a frente se mantêm de pé.
“Caem”, por isso, os eventos de ‘s-Hertogenbosch, Estugarda, Londres (Queen’s Club), Halle, Maiorca e Eastbourne, do lado masculino, e de ‘s-Hertogenbosch, Nottingham, Birmingham, Berlim, Eastbourne e Bad Homburg, do lado feminino.
A suspensão é válida para todos os níveis do ténis profissional, pelo que também o ATP Challenger Tour e o circuito ITF prolongam as respetivas suspensões.
A Federação Internacional de Ténis, aliás, também reagiu, dando conta da suspensão dos vários eventos sob a sua alçada — que incluem os circuitos júnior, de cadeira de rodas, de ténis e veteranos — durante o mesmo período.
Em sintonia, quer Andrea Gaudenzi (o Presidente da ATP), quer Steve Simon (Presidente da WTA) quer David Haggerty (Presidente da ITF) se mostraram determinados em colocar a saúde de todos em primeiro lugar e em “fazer os possíveis” para que os circuitos regressem “o mais cedo possível assim que seja seguro”.
Última atualização às 17h01.