Chegou o momento de Pedro Sousa: a poucos meses de celebrar o 32.º aniversário, o tenista português está a protagonizar a melhor semana da carreira e na madrugada deste sábado selou o apuramento para as meias-finais do ATP 250 de Buenos Aires, igualando um feito raro na história do ténis nacional.
Foi a quarta vitória de uma semana recheada de emoções e até peripécias, como o próprio fez questão de recordar logo no court — sempre com a boa disposição que lhe é conhecida — após a vitória frente a Thiago Monteiro: “Não sei como é que ganhei mas as estrelas alinharam-se: sou lucky loser e lesionei-me mas servi como o Ivo Karlovic. Nunca tinha servido assim nem feito tantos ases.”
Pouco depois, já em declarações ao Raquetc, Pedro Sousa falou do momento em que um problema físico alterou todo o panorama do encontro. “Sinceramente não sei bem o que é que se passou hoje. Senti-me a jogar muito bem no início mas depois senti um toque no gémeo em que já tive alguns problemas. Felizmente já soube que é só uma contratura, acabei agora de fazer tratamento e amanhã espero já estar recuperado mas estava bastante preso.”
“O jogo foi uma loucura. Tentei encurtar os pontos e gerir ao máximo possível e servi como nunca servi na minha vida. Disse isso no campo e tudo, não sabia que podia servir assim e estou muito contente por chegar à meia-final”, acrescentou o número dois português, que marcou encontro com a grande estrela da casa, Diego Schwartzman.
O duelo está em dúvidas porque o argentino abandonou o court em lágrimas depois de derrotar Pablo Cuevas ao fim de 3h42 num encontro que terminou lesionado, mas Pedro Sousa espera que o adversário recupere. E por várias razões: “Espero que esteja bem porque ter saúde é mais importante do que qualquer jogo e também porque ia ser uma experiência engraçada jogar aqui em Buenos Aires contra o Schwartzman, que é um jogador que eu admiro bastante.”
