Foi definitivamente uma entrada para esquecer de João Sousa em 2020: numa rara fase em que está a ser perturbado por problemas físicos, o número 1 português caiu à primeira nos quadros principais de singulares e pares do Australian Open depois de também ter sido derrotado na estreia no ATP 250 de Auckland.
Um dia depois de ter deixado o quadro individual num encontro em que se queixou muito, o vimaranense de 30 anos também não foi feliz no quadro de pares: ao lado do bom amigo Pablo Carreño-Busta perdeu por 6-4 e 7-5 para o indiano Divij Sharan e o neozelandês Artem Sitak.
A campanha de 2020 termina de forma bem diferente da de 2019, ano em que João Sousa igualou o melhor resultado de singulares em Melbourne Park (ao chegar à terceira ronda) e fez ainda mais história na variante de pares, em que só foi travado numas impressionantes meias-finais ao lado de Leonardo Mayer.
Depois da fratura de stress no pé esquerdo (sofrida a meio de 2019), o tenista português sofreu uma entorse no pé direito no último dia da pré-temporada não conseguiu superar os problemas físicos.
Terminados os dois primeiros torneios da época, o melhor jogador português da história e da atualidade tem planeada a participação no ATP 250 de Montpellier, em França, seguido do ATP 500 de Roterdão, na Alemanha, e de um regresso a França para o ATP 250 de Marselha. Se o plano for cumprido à risca, disputará 16 torneios nos primeiros seis meses do ano.