Um ano depois de ter sido protagonista de um dos episódios mais mediáticos da história do ténis com lucky losers envolvidos, Marco Trungelliti (140.º) não vai voltar a viver a mesma fama: o tenista argentino caiu à primeira na fase de qualificação de Roland Garros, vendo afastadas todas as hipóteses de repetir a presença dos últimos dois anos no quadro principal.
Em 2018, o tenista natural de Santiago del Estero abraçou uma viagem de 10h de carro com o irmão, a mulher e a avó, de 88 anos, para chegar a tempo à capital francesa, onde uma assinatura a horas lhe valeria a presença no quadro principal de singulares e, pelo menos, 40.000 euros. Acabou por vencer uma ronda e praticamente duplicar a quantia.
Agora, um ano depois, a “sorte” foi outra: Marco Trungelliti, que entretanto voltou à ribalta pelos esforços que tem desempenhado no combate à corrupção no desporto, não conseguiu estar à altura do desafio e foi rapidamente afastado por Hugo Gaston, que venceu pelos parciais de 6-4 e 6-1 para chegar à segunda eliminatória.
Seria, por isso, necessário um enorme milagre para Trungelliti voltar a ser repescado: à sua frente terá todos os jogadores que perderem na segunda e terceira ronda da fase de qualificação, ou seja, pelo menos 32 jogadores. Desta vez pode mesmo regressar a casa de malas feitas…
Razões para sorrir tem João Domingues. O jogador português de 25 anos está a disputar pela segunda vez na carreira o qualifying de Roland Garros e esta segunda-feira somou a primeira vitória na terra batida parisiense.