Depois de um dia difícil, Frederico Silva diz que “está na altura de ajustar contas” com o próximo adversário

Fotografia: Margarida Moura/Federação Portuguesa de Ténis

BRAGA — Segundo encontro, segunda vitória de Frederico Silva no quadro principal de singulares do Braga Open. O jogador natural das Caldas da Rainha alcançou o melhor resultado da temporada com um dos melhores triunfos da carreira e por isso apresentou-se naturalmente satisfeito na conversa que teve com o Raquetc no final do encontro.

“Primeiro do que tudo estou muito contente com esta vitória”, revelou. “Em termos do ranking do meu adversário foi das melhores que tive até agora, por isso não há outra forma senão estar satisfeito pelo jogo e por ter ultrapassado mais uma ronda aqui, num dia que foi muito difícil.”

O atual número 177 do ranking ITF e 334.º da tabela ATP destacou as condições complicadas que teve de superar: “estávamos à espera de jogar num campo (o central), depois ainda nos disseram que podíamos trocar para os cobertos e trocaram-nos para outra hora e para outro campo, mesmo em cima do momento. Também esteve muito vento e os campos não estão nas melhores condições. Tudo isto vai-nos cansando um bocadinho e quando chegamos à hora do encontro já não estamos tão frescos mentalmente quanto gostaríamos, mas estou muito contente por ter conseguido manter a concentração e intensidade.”

Frederico Silva sabia que devido às condições — choveu durante a noite e no início da tarde voltou a cair (ainda que pouca) alguma chuva, suficiente para voltar a adiar a jornada — este não ia ser “um encontro bonito tecnicamente mas sim de persistência, vontade, concentração, mais mental do que propriamente técnico” e nesses aspetos considerou ter estado “melhor” do que o adversário.

Agora, e à procura de um lugar nos primeiros quartos de final da época, o jogador que é acompanhado desde muito novo pelo treinador Pedro Felner vai voltar a encontrar Bernabe Zapata Miralles, que o derrotou nas duas ocasiões em que cruzaram caminhos — uma das quais já este ano. E esse reencontro deixou-o satisfeito, porque diz que “está na altura de ajustar contas.”

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