O ATP Masters 1000 de Monte Carlo ainda agora começou e já há motivos de preocupação para o ténis francês: pela primeira vez desde 2009, só dois jogadores daquele país conseguiram carimbar o acesso à segunda ronda do quadro principal de singulares.
Gilles Simon e Pierre-Hugues Herbert foram os únicos tenistas de nacionalidade francesa que conseguiram superar a primeira ronda do Masters 1000 monegasco. O primeiro a fazê-lo foi Herbert, que afastou o ex-finalista Fernando Verdasco com os parciais de 6-4 e 6-4 — vitória que deu aso a uma homenagem à Notre-Dame — e a ele seguiu-se Simon, que conseguiu alcançar a vitória frente à jovem promessa Alexei Popyrin, por 7-5 e 6-1.
A ronda inaugural do torneio contava com a presença de um total de seis jogadores gauleses. Jeremy Chardy foi eliminado por Mikhail Kukushkin (6-3 e 6-4), Adrian Mannarino deu continuidade ao seu mau momento e cedeu perante Cameron Norrie (6-4 e 6-3), Jo-Wilfried Tsonga desistiu devido a lesão quando Taylor Fritz já vencia (6-4 e 2-0) e Lucas Pouille, semifinalista do Australian Open, perdeu o duelo da primeira jornada contra o suíço Stan Wawrinka (7-5 e 6-3).
A este “fenómeno” junta-se ainda um episódio polémico que marcou a fase inicial do torneio: a organização recusou-se a atribuir um wild card a Benoit Paire, que por chegar às meias-finais do ATP 250 de Marraquexe (torneio que entretanto venceu) ficou impedido de disputar a fase de qualificação em Monte Carlo, marcada para o mesmo fim de semana.
Entre 2019 e 2009 há um nome em comum: Gilles Simon volta a ser um dos dois jogadores franceses que alcançam a segunda ronda no principado. Se nos dias de hoje o faz na companhia de Pierre-Hughes Herbert, em 2009 esteve acompanhado de Marc Gicquel — que, tal como ele, acabou mesmo por cair logo no desafio seguinte.
Os próximos obstáculos? Herbert vai defrontar o nipónico Kei Nishikori e Simon mede forças contra Fabio Fognini, encontros marcados para a jornada de quarta-feira.