ESTORIL – Já era quatro o número de jogadores portugueses no quadro principal do Millenium Estoril Open. Ao início da tarde desta segunda-feira, João Domingues saiu vitorioso da batalha frente a Corentin Moutet aumentando o dígito para cinco (ver aqui).
Na conferência de imprensa que seguiu o encontro, o tenista natural de Oliveira de Azeméis esclareceu os jornalistas presentes de que esta qualificação se tratava de um objetivo pré-definido. “O objetivo estabelecido era passar o qualifying, é a segunda vez que o faço este ano [São Paulo]. Obviamente que estou satisfeito e o meu foco agora é preparar a próxima ronda”, começou por afirmar antes de efetuar uma menção ao oponente de hoje.
“Conheço o Corentin muito bem dado que me dou muito bem com ele e já treinámos várias vezes. Sabia que desde o primeiro ponto ia ser um jogo duro e consegui manter-me sólido e jogar um bom ténis para ganhar”, revelou.
Tal como o próprio referiu, esta passagem à fase decisiva do maior torneio de ténis nacional esteve longe de se tratar de uma travessia num mar de rosas. Para a concluir com sucesso, Domingues confessa que o apoio do público se revelou fundamental. “Deu-me uma ajuda extra para me aguentar no terceiro set que foi bastante duro fisicamente. Foi sem dúvida uma força que me ajudou a ganhar”, explicou.
Olhando para o horizonte, o jogador de 24 anos ainda desconhece o que o espera. Entre Frederico Silva, Nicolas Kicker e outro tenista oriundo da fase de qualificação, Domingues não entra em rodeios: “É-me completamente indiferente, mesmo sendo um português, para mim é igual”, atirou concluindo.