Kyrgios sobre a Taça Davis: “Sacrifica-se um pouco a carreira individual, mas é uma honra jogar pelo nosso país”

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Fotografia: Paul Zimmer

Regressado esta semana à competição depois de mais de um mês de ausência devido a lesão no cotovelo direito, Nick Kyrgios (20.º) tem estado irrepreensível no Masters de Miami, onde já derrotou Dusan Lajovic e Fabio Fognini, ambos em sets diretos e sem que tenha enfrentado um único ponto de break.

A lesão que o obrigou a estar afastado da competição foi contraída ao serviço da seleção australiana da Taça Davis, em inícios de fevereiro, na eliminatória frente à Alemanha. E numa altura em que tanto tem sido escrito e falado sobre a reforma daquele evento, o jovem tenista de 22 anos apoia o formato vigente.

“Considero a Taça Davis um torneio muito agradável nos seus moldes atuais, e isso inclui a realização de jogos em casa e fora. Esse aspeto é o que torna a competição especial. Também acho que é bom disputar encontros à melhor de cinco sets. Em suma, creio que o formato atual é muito bom. Claro que há a necessidade de sacrificar um pouco a carreira individual, mas é uma honra jogar pelo nosso país”, comentou em declarações ao L’Équipe.

Na próxima madrugada, nunca antes das 02h00 (hora de Lisboa), Kyrgios vai defrontar Alexander Zverev (5.º) numa sessão noturna que se espera eletrizante. Mas o australiano, que naturalmente ainda procura readquirir o ritmo perdido devido a várias semanas de inatividade, admite que está em Key Biscane sem “grandes expetativas”.

“Eu vim para aqui sem grandes expetativas. Dois dias antes do início do torneio, senti espasmos nas costas. Não estou a 100%, diria que talvez a 70%. Não tenho treinado muito, mas tenho passado muito tempo com o fisioterapeuta e a trabalhar no ginásio”, afirmou.

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