Ana Catarina Nogueira foi suspensa por 60 dias e multada em 250 euros pela Federação Portuguesa de Padel (FPP) na sequência das críticas que fez à decisão tomada pela entidade e que resultou da ausência de Portugal dos Campeonatos da Europa e do Mundo de padel.
Em julho, depois da FPP ter anunciado que as seleções nacionais não iriam competir nas provas oficiais, a padelista portuense de 42 anos quebrou o silêncio e admitiu ser “difícil ficar indiferente” à situação e salientou que “por um diferendo alheio aos jogadores, a Federação Portuguesa de Padel não inscreveu as suas seleções nacionais no Campeonato da Europa e do Mundo”, uma “decisão infeliz que prejudica as seleções nacionais, todos os jogadores, o presente e futuro do padel português.“
Como refere o jornal Público este domingo, as declarações de Ana Catarina Nogueira levaram a direção presidida por Ricardo Oliveira a apresentar uma participação disciplinar ao Conselho de Disciplina da FPP. Seis meses depois, este decidiu que “a atleta cometeu uma crítica pública ostensiva e difamatória” que considerou tratar-se de “uma infração disciplinar grave.”
Ana Catarina Nogueira recorreu da decisão para o Tribunal Arbitral do Desporto — o mesmo que em novembro atribuiu o título de campeões nacionais de 2019 a Diogo Rocha e Antonio Luque (decisão de que a FPP pediu recurso) e que ainda tomará uma decisão sobre a conquista de 2021.