MAIA — Tiago Cação foi o terceiro tenista português a garantir o apuramento para a segunda ronda do quadro principal do Maia Open I e em conferência de imprensa deixou bem patente por ter conseguido aproveitar a oportunidade que lhe foi dada com um dos wild cards à disposição da organização.
Depois de derrotar o austríaco David Pichler (508.º) por 2-6, 6-1 e 6-4, o jogador do Centro de Alto Rendimento da Federação Portuguesa de Ténis considerou que “tive bastante mérito pela forma como virei o jogo. Durante o primeiro set senti-me completamente aniquilado, mas depois tentei meter bolas com mais qualidade, empurrá-lo para trás e motivar-me mais para ver se ele tremia nos pontos importantes e consegui virar o encontro. No segundo set a balança passou a estar mais pesada para o lado dele.”
Vindo de três vitórias em Antália, também no circuito Challenger, Tiago Cação voltou a afirmar que “o meu objetivo é meter-me nos Challengers” e reconheceu que “este ano em Futures não me está a correr nada bem”, mas destacou as boas exibições que tem alinhado em provas do circuito secundário: “Sempre que jogo em Challengers tenho conseguido fazer bons encontros e pontuar e quando se pontua aqui pontua-se logo o equivalente à final de um Future, portanto estou a tentar aproveitar estas semanas ao máximo.”
Com a vitória desta terça-feira, o tenista português de 23 anos garantiu a subida de 20 lugares na próxima atualização do ranking ATP, dando mais um passo em direção ao desejado regresso ao top 400. “Esta época está a ser bastante inconsistente, mas estou a ter vitórias a um bom nível. Em 2018, que foi o ano em que me meti a 390, fui mais consistente mas num nível mais baixo. Se agora tivesse a consistência desse ano já estava bem melhor rankeado.”