O WTA Finals de Guadalajara conheceu esta quarta-feira o nome das duas últimas resistentes que vão lutar pelo título de campeã: Garbiñe Muguruza foi a primeira a atuar ao bater a compatriota Paula Badosa e, já pela madrugada dentro em Portugal, a estoniana Anett Kontaveit foi a jogo e precisou de três sets para se desenvencilhar da grega Maria Sakkari.
Na segunda meia-final da jornada, a impetuosa Anett Kontaveit conseguiu confirmar o favoritismo perante a número cinco mundial e ao cabo de mais de duas horas viu os seus esforços traduzirem-se no resultado de 6-1, 3-6 e 6-3, que a transportou para a sétima final de uma memorável temporada.
O início correu de feição para a jogadora de Talinn, que aplicou duas quebras em dois dos três jogos de serviço de Maria Sakkari para triunfar no set de abertura em menos de meia hora. A ateniense não se deixou afetar pelo pesado resultado inicial, manteve-se taco a taco e um único break permitiu-lhe restabelecer a igualdade, ao quarto set point. Na derradeira fase da contenda, a inconstância tomou as rédeas: Maria Sakkari esteve em boa posição para selar o triunfo, com uma quebra a favor, mas logo de seguida Anett Kontaveit disse ‘presente’ para rubricar não um, mas dois breaks cruciais para alcançar a vitória.
Apurada para a final mais importante do currículo, Anett Kontaveit tem nas mãos a oportunidade de se sagrar campeã do quinto evento mais prestigiado da temporada. Vai voltar a encarar Garbiñe Muguruza, adversária com quem perdeu na fase de grupos do WTA Finals, na segunda-feira.
Caso a jogadora de 25 anos logre o título disputado esta quinta-feira, vai adicionar ao curriculum o quinto título da temporada, depois de Cleveland, Ostrava, Moscovo e Cluj-Napoca, e sexto da carreira (venceu em ‘s-Hertogenbosch em 2017).