Em sessão noturna, com casa cheia e um ambiente frenético: foi assim que Garbiñe Muguruza colocou um ponto final na série vitoriosa de Anett Kontaveit (6-4 e 6-4) e carimbou a passagem ao WTA Finals em Guadalajara, no México, um resultado que afastou Karolina Pliskova poucas horas depois da tenista checa também ter vencido no derradeiro dia do Grupo Teotihuacán.
Com duas vitórias para cada lado no frente-a-frente, Kontaveit tinha a seu favor o autoritário triunfo por 6-1 e 6-1 a caminho do título em Moscovo, há três semanas, e chegou a este duelo com uma série de 12 vitórias consecutivas. Mas a experiência da espanhola, aliada às boas sensações que já tinha recolhido das anteriores sessões noturnas, fez a diferença: Muguruza foi mais agressiva desde o início, tornou-se na primeira jogadora a quebrar o serviço a Kontaveit em Guadalajara e aproveitou os demasiados erros não forçados da estónia para carimbar uma vitória livre de grandes perigos.
Se Kontaveit já tinha garantido o primeiro lugar no Grupo Teotihuacán horas antes, graças ao triunfo de Karolina Pliskova em três sets sobre Barbora Krejcikova (que liderou por 6-0 e 4-2), Muguruza precisava de vencer para se apurar e acabar com as hipóteses de apuramento da checa e assim foi.
Como segunda classificada, a ex-número um mundial vai ter pela frente nas meias-finais a compatriota Paula Badosa, que no ano de estreia no WTA Finals ainda não perdeu qualquer set — vitórias sobre Maria Sakkari e Aryna Sabalenka em dois sets garantiram-lhe o primeiro lugar no Grupo Chichén-Itzá ainda antes de medir forças com Iga Swiatek.
Esta é a primeira vez desde 2015, no seu ano de estreia, que Garbiñe Muguruza carimbou o apuramento para as meias-finais e a conjugação de resultados já assegurou uma finalista do torneio pela segunda vez na história, depois de Arantxa Sanchez-Vicario se ter sagrado vice-campeã em 1993.