OEIRAS — Nuno Borges qualificou-se para as meias-finais de singulares com uma vitória épica sobre o brasileiro Thiago Monteiro — 6-7(6), 7-6(2) e 7-5 após 3h18 — e no final de uma jornada dupla (também venceu em pares, ao lado de Francisco Cabral) reconheceu que o triunfo ficará marcado como um dos melhores da carreira.
“Foi um dos mais especiais, sem dúvida”, respondeu o maiato de 25 anos quando questionado em conferência de imprensa sobre o significado do triunfo. “Pela duração do encontro, pelo adversário, ser no Central [do Jamor] é sempre especial, este vai marcar-me”, concluiu.
“Foi o encontro mais longo que me lembro de jogar desde que estou a disputar Challengers. Surpreendi-me a mim próprio, acho que aguentei muito bem fisicamente, lutei do início ao fim e com um bocadinho de sorte aqui e ali consegui sair com a vitória”, acrescentou, antes de referir que “este tipo de encontros dá sempre para ganhar, até ao último ponto é para se jogar e é tão duro para mim como quanto para o adversário.”
Nas meias-finais, as terceiras do ano (procura a segunda final), Nuno Borges vai defrontar o croata Nino Serdarusic, de quem só teve coisas positivas a dizer: “Ele está a jogar muito bem, já o vi noutros torneios e sei que tem subido o nível. Às vezes perde nos detalhes e sei que ele está à procura [da final]. Tenho de jogar o meu melhor para ter hipóteses e se não estiver bem não vou ser o favorito.”