Naomi Osaka volta a ser a atleta feminina mais bem paga do mundo e o ténis continua a dominar

Naomi Osaka foi considerada a atleta feminina mais bem paga do mundo pelo segundo ano consecutivo. No top 10 da revista Forbes relativo a 2021 o ténis continua a liderar, embora com um corte de 50% em relação ao histórico ano de 2019.

Com 24 anos celebrados em outubro, Osaka adicionou à conta bancária cerca de 57,3 milhões de dólares (aproximadamente 50,2 milhões de euros) ao longo de 2021.

O ano foi atípico para a japonesa, que depois de conquistar o Australian Open desistiu de Roland-Garros na sequência da polémica que surgiu por causa do seu boicote à imprensa, também abdicou de Wimbledon, perdeu cedo nos Jogos Olímpicos e no US Open, onde decidiu colocar um ponto final na época desportiva, mas fora do court foi muito rentável: Osaka terá “encaixado” 55 milhões de dólares (48,22 milhões de euros) em contratos publicitários.

Atrás de Osaka surge, pelo segundo ano consecutivo, Serena Williams, com um total de 45,9 milhões de dólares (40,25 milhões de euros). No capítulo desportivo, o ano da norte-americana de 40 anos foi ainda pior (participou em apenas seis torneios) e só lhe valeu 900 mil dólares, mas o nome de Serena continua a ser sinónimo de uma das marcas mais rentáveis do mundo do desporto e valeu-lhe 45 milhões de dólares em contratos publicitários.

O terceiro lugar é ocupado por Venus Williams, de 41 anos, que em 2021 ganhou 11,3 milhões de dólares (9,91 milhões de euros). Desses, apenas 300 mil dólares tiveram origem no court, com os restantes 11 milhões de dólares a estarem relacionados com parcerias.

Na quarta posição surge a primeira mulher-não tenista, a ginasta Simone Biles (10,1 milhões de dólares), que é seguida por Garbiñe Muguruza (8,8 milhões de dólares) a fechar o top 5.

Na segunda metade do top 10 só houve lugar para mais uma tenista: Ashleigh Barty (6,9 milhões de dólares) na oitava posição. A atual número um mundial e indiscutivelmente a jogadora com melhores resultados de 2021 foi a recordista de ganhos dentro do campo (3,9 milhões de dólares), mas fora dele “apenas” fez 3 milhões de dólares em contratos publicitários.

Entre as cinco tenistas que marcam presença no top 10 da Forbes, a australiana foi de longe a que recebeu menos pelas suas parcerias e contratos publicitários, tendo inclusive uma diferença de 50% para a quarta posicionada, Garbiñe Muguruza, que ganhou 6 milhões de dólares neste capítulo.

Apesar de continuar a dominar a lista de atletas femininas mais bem pagas do mundo, 2021 foi a primeira vez em mais de 10 anos em que o desporto da bola amarela só preencheu metade do top 10. Em termos de comparação, no ano de 2019 esse top 10 foi totalmente dominado por tenistas.

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