Primeiro-ministro deixou recado e ministro da Imigração australiano continua a considerar deportação de Djokovic

Esperava-se que o ministro da Imigração australiano anunciasse uma decisão relativa à deportação de Novak Djokovic na quinta-feira, mas a única declaração em relação ao assunto surgiu da boca do primeiro-ministro, que apesar de ter sido parco em palavras — o foco era o anúncio das novas restrições devido à variante Omicron — deixou um tímido recado ao número um mundial.

“Remeto [a resposta] para a mais recente declaração do ministro da Imigração porque a situação ainda não mudou. Não pretendo fazer mais comentários neste momento”, respondeu o primeiro-ministro Scott Morrison à pergunta “até quando vão permitir que este assunto se arraste?”

A posição a que o responsável político se referia é a que o jornal The Age noticiou entretanto: o ministro da Imigração adiou a decisão para analisar os documentos-extra submetidos na quarta-feira pelos advogados de Djokovic.

Mas minutos antes, ainda durante o discurso sobre as restrições em vigor no país, Scott Morrison destacou o que já tinha afirmado na primeira que se pronunciou sobre o caso Djokovic: “Ninguém sem a vacinação contra a covid-19 completa está autorizado a entrar no país.”

Apesar da decisão do ministro da Imigração ter sido adiada (espera-se que surja na sexta-feira), uma fonte do governo federal informou os jornalistas especializados de que o ministro Alex Hawke está inclinado a cancelar o visto do tenista sérvio.

A confirmar-se essa decisão, uma pessoa próxima da equipa legal de Djokovic também já fez saber que haveria um pedido de recurso imediato (para todos os efeitos, o último possível). Essa audiência teria de terminar até domingo para, em caso de vitória, o sérvio conseguir cumprir o objetivo de ir a jogo no Australian Open.

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