Cinco vezes finalista do torneio, Andy Murray (134.º ATP) tem presença garantida no quadro principal do Australian Open. O britânico, cujo atual ranking apenas lhe permitiria aceder à fase de qualificação, agarra o terceiro convite da organização, depois dos igualmente contemplados Stefan Kozlov (159.º) e Lucas Pouille (155.º).
“Estou muito feliz por poder voltar a participar no Australian Open, agradeço a Craig Tiley e à restante organização pela oportunidade. Tenho grandes recordações da Austrália, com um público incrível, e mal posso esperar por voltar a Melbourne Park”, reagiu Andy Murray após ser contemplado com o convite para o primeiro torneio do Grand Slam da nova temporada.
Numa altura em que o regresso à elite está cada vez mais próximo e palpável, Andy Murray promete colocar todas as fichas em 2022, depois de nesta temporada ter atingido resultados bastante positivos e de ter estado às portas do top 100: em fevereiro alcançou a final do Challenger de Biella e, depois disso, não só se tornou um nome mais assíduo no ATP Tour, como chegou à terceira ronda de Wimbledon.
O tenista de Dunblane vai regressar aos antípodas três anos depois de lá ter feito o emocionante comunicado sobre um quase certo final de carreira. Na altura, e após ceder frente a Roberto Bautista-Agut na estreia do Australian Open, Andy Murray desfez-se em lágrimas na conferência de imprensa, apontando a edição de 2019 de Wimbledon como palco para pendurar as raquetes.
Contra todas as probabilidades e com uma prótese de metal na anca pelo meio, Andy Murray espera voltar a dar espetáculo num torneio que lhe traz boas recordações: das suas 13 passagens por Melbourne, cinco foram as ocasiões em que alcançou a final, embora nunca tenha sido capaz de colocar a cereja no topo do bolo.