Pela segunda vez na carreira, Maria Sakkari está apurada para as meias-finais de um torneio do Grand Slam. A grega, que nas primeiras 20 participações nunca o conseguiu, quebrou a barreira em Roland-Garros e agora repetiu o feito no US Open, ao derrotar Karolina Pliskova por 6-4 e 6-4.
No encontro em que se tornou a primeira tenista da Grécia em toda a história a chegar às meias-finais do US Open, Sakkari deu a provar a Pliskova um pouco do próprio veneno da checa: um forte serviço. Na realidade, um break foi tudo o que a helénica precisou em cada um dos parciais para marcar a diferença, já que a performance de Sakkari ao serviço foi verdadeiramente arrasadora.
Depois de fazer o break no terceiro jogo do primeiro set, a tenista grega não desarmou e venceu todos os restantes jogos em que serviu no primeiro set em branco. No total, Sakkari conseguiu uma série de 22 pontos consecutivos ao serviço, somando os quatro pontos consecutivos para reverter um 0-30 e chegar ao 1-1 no primeiro set e os dois primeiros pontos ao serviço no segundo parcial aos jogos em branco que conseguiu até fechar a primeira partida.
Com muito poucos erros (12) e muitos winners (22), Maria Sakkari cedeu apenas oito pontos ao serviço em todo o encontro e não deu qualquer espaço de manobra a Pliskova, que não se aproximou de ter qualquer break point em todo o encontro. A checa, conhecida no circuito pelo forte serviço, não teve como contornar uma exibição demolidora da adversária e perdeu a chance de repetir a presença na final da prova, na qual foi vice-campeã em 2016.
Para Maria Sakkari, que vive o melhor ano da carreira aos 26 anos, a jovem britânica Emma Raducanu é a tenista que se segue. Independentemente do que aconteça, uma coisa está garantida: vai haver uma nova finalista do Grand Slam.
