A terra batida é mesmo a praia de Casper Ruud. Este sábado, o tenista norueguês conquistou o segundo título ATP da carreira em Genebra, onde jogou a quarta final – todas no “pó de tijolo” – e voltou a mostrar que é um nome a ter em conta para Roland-Garros.
O tenista de 22 anos não enfrentou qualquer break point durante toda a final frente a Denis Shapovalov e venceu por 7-6[6] e 6-4 em uma hora e 43 minutos. Apesar de só ter colocado 55% dos primeiros serviços, Casper Ruud foi muito sólido na hora de jogar com a segunda bola e não deu espaço para que Shapovalov pudesse sequer “cheirar” o break.
Ainda assim, o tenista norueguês esteve quase a deixar escapar uma vantagem gigante no tiebreak da primeira partida. Ruud liderou por 6-2, mas desperdiçou os quatro set points, dois deles ao serviço. Contudo, conseguiu depois resgatar os dois pontos seguintes e completar o serviço.
No segundo set, Shapovalov acabou por sofrer o break ao quinto jogo, já depois de ter eliminado quatro break points. O canadiano teve problemas com o primeiro serviço e arriscou imenso na segunda bola, o que lhe valeu uma maior facilidade em eliminar os primeiros quatro break points, mas também lhe trouxe cinco duplas faltas durante todo o encontro.
A vitória deste sábado deixa Casper Ruud com um registo invejável no que a terra batida diz respeito: o norueguês, que tem agora um registo de 20-6 em 2021, conquistou a 15.ª vitória em 19 embates no “pó de tijolo” na presente época e aumentou o registo na superfície em toda a carreira para 61-29, sendo ainda o tenista com mais vitórias em terra batida (32) no circuito desde o início de 2020. À porta de Roland-Garros, Ruud vai subir ao 16.º lugar do ranking ATP e é um dos dark horses mais perigosos em Paris.