OEIRAS — Gonçalo Oliveira foi o quarto e último português a carimbar o acesso aos quartos de final do Oeiras Open, batendo o pé ao primeiro cabeça de série, Oscar Otte. Visivelmente esgotado e feliz, o portuense analisou o embate em conferência de imprensa.
“Ele tem um serviço, primeiro e segundo, quase iguais. O lançamento é muito baixo – a bola mal sai da mão, sai da raqueta -, a esquerda e a direita são imprevisíveis. Tive aguentar, segurar os meus serviços, fazer as minhas jogadas e estou muito feliz pelo resultado final”, apontou o tenista de 26 anos, que não escondeu o que sentia. “Amanhã vou estar cansado, mas espero recuperar e ter tempo para fazer as minhas rotinas”.
Sobre os primeiros quartos de final em solo português nesta categoria, e primeiros em mais de um ano, Gonçalo Oliveira não se deslumbra. “É apenas mais uma vitória, ainda que neste tipo de torneio derrotar um jogador de ranking 154 é quase o mais forte possível que se pode encontrar. Estou feliz com a vitoria, mas vim para mais e amanhã quero fazer melhor”, assegurou.
Esta sexta-feira, o atual 296 do mundo vai medir forças com outro tenista luso, no caso Tiago Cação, com a garantia de haver um tenista da casa na meias-finais (além de Gastão Elias, já apurado face à desistência de Dimitar Kuzmanov). “Nunca treinámos juntos porque ele é do CAR e eu não. Espero que ele esteja mais cansado do que eu porque o jogo dele também foi comprido. Ele é sólido do fundo do court, está com muita garra, focado, está a fazer bem o seu trabalho. Vou esperar uma luta dura e vamos os dois querer ganhar”.