OEIRAS — Finalista do primeiro Oeiras Open, Gastão Elias colocou uma mudança acima na abordagem à segunda semana consecutiva no Estádio Nacional do Jamor, em Oeiras, e qualificou-se para os quartos de final com duas vitórias em duas partidas. O domínio dentro do campo não tem passado indiferente ao português de 30 anos, que na conferência de imprensa após derrotar um prodígio espanhol admitiu estar a sentir-se cada vez melhor.
“Esta semana sinto-me a jogar melhor. Estou mais leve e mais confortável dentro do campo. Também já lá vão sete encontros em terra batida e tudo conta. Era o que eu esperava, como disse tinha um pouco de preocupação em relação à primeira ronda, mas sentia que a partir daí as coisas poderiam melhorar e isso tem-se notado. Estou a sentir-me cada vez melhor dentro do campo e espero prolongar esta boa forma”, comentou Gastão Elias.
Já sobre a vitória por 6-1 e 6-3 contra o espanhol Carlos Gimeno Valero, o português de 30 anos (mais 11 do que o adversário desta quarta-feira) disse ter entrado para o duelo “com alguma cautela porque sabia da qualidade dele”, mas explicou o que fez a diferença dentro do court central do Jamor: “Tínhamos jogado em piso rápido e sabia que em terra batida ia ser totalmente diferente. Comecei muito bem e senti que logo nos primeiros jogos ele ia ter alguma dificuldade em arranjar uma forma de responder ao meu estilo de jogo. Desde o início que senti muito desconforto da parte dele e ganhei alguma tranquilidade por causa disso.”
Cumpridas as duas primeiras tarefas, Gastão Elias vai defrontar Dimitar Kuzmanov num encontro que vale a presença nas meias-finais. Apesar de só terem estado frente a frente uma vez, há seis anos (vitória do português, por 6-2 e 6-2, num Challenger em Marrocos), os dois conhecem-se bem: “Há bastante tempo. Sei que é um jogador muito consistente e está confiante, está num bom momento e isso quer dizer que vão haver muitas trocas de bolas, mas acho que tenho mais volume de jogo e mais armas do que ele”, anteviu o jogador da casa.
