Aslan Karatsev. De sensação do Australian Open a campeão de um ATP 500 (e ainda sem patrocínio)

A caminhada histórica no Australian Open não foi suficiente para Aslan Karatsev chegar a acordo com uma fabricante de equipamentos, mas em termos desportivos catapultou o russo até ao patamar necessário para competir regularmente nos maiores palcos do calendário e, uma semana depois de ter conquistado o primeiro troféu em pares, fê-lo em singulares — e logo num torneio ATP 500, no Dubai.

Depois de deixar pelo caminho Egor Gerasimov, Daniel Evans, Lorenzo Sonego, Jannik Sinner e Andrey Rublev, o wild card colocou a cereja no topo do bolo ao derrotar o qualifier sul-africano Lloyd Harris (que tem história em Portugal) na grande final, com os parciais de 6-3 e 6-2.

Ao chegar às meias-finais no primeiro Grand Slam da temporada, Karatsev deixou de ser a “arma secreta” da Rússia, pelo que não foi surpreendente vê-lo deixar para trás a concorrência a caminho da final no Dubai. Mas a forma como o número 42 mundial digeriu a pressão de estar a lutar pela primeira vez por um título de singulares ao mais alto nível foi exemplar e digna de um dos melhores do mundo.

Com 15 vitórias nos 17 encontros realizados em 2021, Aslan Karatsev tem garantida a subida ao 27.º lugar do ranking mundial, ele que quando o circuito mundial foi retomado, em agosto, ocupava o 253.º lugar.

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