Em situação semelhante à de João Sousa, Andy Murray não consegue ir à Austrália

Andy Murray tentou, tentou e tentou, mas não conseguiu encontrar uma solução que lhe permita viajar para a Austrália para participar no primeiro torneio do Grand Slam do ano. A situação é, aparentemente, semelhante à de João Sousa, que também terá testado positivo à covid-19 e ainda tinha esperanças de participar no Australian Open.

Uma semana depois de ter confirmado que contraiu o novo coronavírus, o britânico de 33 anos, que já estará recuperado, revelou-se “devastado” com a situação, que explicou: “Temos estado num diálogo constante com a Tennis Australia para tentarmos arranjar uma solução que funcionasse em termos da quarentena, mas não foi possível.”

O anúncio de Andy Murray (finalista em 2010, 2011, 2013, 2015 e 2016) não surge como uma grande surpresa, uma vez que antes do começo do período de quarentena a Tennis Australia tinha deixado claro que todos os jogadores teriam de chegar a Melbourne entre 15 e 16 de janeiro para cumprirem a quarentena obrigatória de duas semanas num dos hotéis oficiais escolhidos pela organização em acordo com o governo.

No entanto, quando o ex-número um mundial testou positivo cresceu a esperança — provavelmente motivada pelo feedback que recebeu — de que talvez fosse possível chegar a um acordo com as entidades para viajar até à Austrália noutra data. João Sousa, que referiu “problemas do foro pessoal” para não ter viajado a tempo, também mantinha essa esperança e na altura em que prestou breves declarações deixou em aberto a viagem, que agora parece cada vez mais improvável.

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