Os primeiros dias foram recheados de complicações, mas à terceira tentativa Pedro Sousa recebeu, finalmente, autorização para treinar pela primeira vez em solo australiano tendo em vista a participação num torneio ATP 250 e no Australian Open, o primeiro Grand Slam do ano.
Tal como já tinha dito ao Raquetc, o lisboeta de 32 anos usufrui desde terça-feira de cerca de cinco horas por dia fora do hotel onde está a cumprir a quarentena obrigatória. Esta quinta-feira, falou à Lusa sobre o processo: “Tem sido um bocadinho diferente do habitual, mas é o que temos. Vêm buscar-nos ao quarto e somos acompanhados durante as cinco horas em que estamos fora do quarto. É tudo controlado ao milímetro.”
Pronto para participar pela segunda vez no quadro principal do “Major” australiano, Pedro Sousa revelou que “há sempre alguém a acompanhar-nos desde o quarto até ao elevador e do carro até ao court, onde há sempre pessoas a vigiar.” O processo repete-se nas zonas de ginásio e refeitório.
“Ao fim de cinco horas, regressamos ao quarto de hotel e não saímos mais. A primeira impressão dos treinos é que os courts estão muito rápidos, mas vamos ver nos próximos dias”, contou ainda o português, que teve mais sorte do que o compatriota Frederico Silva, que por ter viajado num voo onde foi detetado um caso positivo à covid-19 está impedido de sair do quarto até ao final do mês.