Andy Murray testou positivo à covid-19 e tem a presença no Australian Open comprometida.
O anúncio foi feito esta quinta-feira, com representantes do ex-número um mundial a confirmarem a informação adiantada pelo jornalista Mick Dickson, do Daily Mail, mas a publicação britânica adianta que Murray já terá apresentado o resultado positivo ao SARS-CoV-2 há vários dias, sentindo apenas sintomas ligeiros.
Com partida para Melbourne marcada para esta semana (de acordo com o protocolo, todos os tenistas têm de chegar à Austrália entre 15 e 16 de janeiro num de 20 voos específicos para iniciarem a quarentena obrigatória de 15 dias), o por cinco vezes finalista tem a participação no Australian Open seriamente comprometida.
No entanto, também de acordo com o Daily Mail, os responsáveis pelo “Happy Slam” estarão a trabalhar numa solução para que jogadores e staff possam chegar a Melbourne através de outras soluções, pelo que para Murray a esperança, para já, mantém-se.
Para poder viajar, o ex-número um mundial terá primeiro de cumprir 10 dias de isolamento e testar negativo à covid-19. Se assim for, deverá receber autorização para voar para a Austrália, onde ainda teria tempo de cumprir a quarentena obrigatória, porque depois do prazo previsto (15-31 de janeiro) há ainda uma semana (a de dois ATP 250 e a ATP Cup) antes do Australian Open.
Na última semana, o National Tennis Centre de Roehampton, nos arredores de Wimbledon, anunciou um surto de coronavírus que, entre vários resultados positivos, “apanhou” Paul Jubb, jovem promessa que há um ano perdeu para João Sousa na primeira ronda no All England Club.