Um dia depois de chegar de São Paulo, Frederico Silva estreou-se no Maia Open com uma vitória autoritária. O caldense foi o último a carimbar o acesso à segunda ronda, mas quem o viu não diria que tinha acabado de atravessar o Atlântico e a exibição deixou-o satisfeito.
“O encontro acabou por me correr bem. Entrei bem em campo e sabia o que tinha de fazer, porque falei com o Pedro Sousa e com o meu treinador, o Pedro Felner, e tentámos analisar o jogo deles no CIF para me preparar da melhor forma possível”, contou, fazendo referência ao duelo que o compatriota venceu, na estreia no Lisboa Belém Open, há um mês, frente ao mesmo Hugo Grenier. “O que tínhamos previsto e a tática que pensámos encaixaram bem no encontro e correu bem.”
“Entrei bem no jogo e isso deu-me confiança, puxou-me para cima e fez com que colocasse o cansaço de lado”, continuou, antes de confirmar que o objetivo para o encontro desta quarta-feira era “ser eu a comandar o ponto e, sendo ele um adversário mais alto, fazê-lo movimentar-se o máximo possível para não ficar confortável no campo.”
A vitória permitiu a Frederico Silva juntar-se aos compatriotas Pedro Sousa e Gastão Elias (que se vão defrontar) na segunda ronda do Maia Open, fase em que vai reencontrar Andrea Arnaboldi. Há um mês, o italiano venceu por 3-6, 6-3 e 6-4 a caminho das meias-finais em Parma e agora o jogador natural das Caldas da Rainha espera inverter esse desfecho: “O principal fator é mesmo a diferença entre as superfícies. Jogámos num campo indoor rápido que provavelmente foi o torneio com superfície mais rápida que joguei na minha carreira, porque era mesmo muito rápido, e amanhã vamos jogar em terra batida. Vai ser diferente e de certa forma pode jogar a meu favor, mas o Arnaboldi é um jogador com muita experiência e já teve ótimos resultados. Tem boas qualidades quer em piso rápido, quer em terra batida, por isso vai ser sempre bastante duro.”
