PORTO — Tiago Cação já tinha disputado duas finais no circuito internacional quando a pandemia interrompeu o mundo, mas agora está de volta à boa forma com que começou o ano e quer quer aproveitar as boas sensações e memórias que tem da cidade do Porto para continuar a trajetória ascendente e chegar a novas paragens.
Esta quarta-feira, o penichense de 22 anos somou a segunda vitória no Complexo Desportivo do Monte Aventino para inscrever o nome nos quartos de final do primeiro ITF de 25 mil dólares que disputa desde outubro do último ano e valorizou e destacou a importância da categoria da prova portuense: “Ajuda muito. Os torneios de 15 mil estão um pouco desmotivantes, entre aspas, porque dão-nos muito poucos pontos por vitória e estão muito equilibrados, por isso é importante conseguir estas vitórias num torneio superior”, disse ao Raquetc.
Antes da paragem de cinco meses, Cação tinha disputado mais duas finais no circuito profissional (em Monastir, onde esteve muito perto do primeiro título da carreira, e em Faro) e já contava com 11 triunfos. A interrupção afetou-o, mas agora sente-se a recuperar essa forma: “Foi muito difícil porque já me sentia bem encarrilado. Sou um jogador que precisa de alguns torneios para ganhar ritmo, mas foi igual para todos… Agora estou a fazer o meu trabalho, a lutar para ganhar jogos e estou a começar a ser mais feliz do que nas primeiras semanas deste regresso.”
À espera de “um jogo difícil” no reencontro com Nuno Borges, o jovem do Centro de Alto Rendimento da Federação Portuguesa de Ténis espera conseguir aproveitar o passado feliz na cidade do Porto (foi aqui que há dois meses chegou à final do Campeonato Nacional): “Sou um jogador sentimental em relação a isso e parece que volto sempre a ser feliz onde já fui. Estou contente por isso estar a acontecer neste clube, que tem umas condições incríveis.”