Primeiro Wimbledon, depois a ATP e a WTA, também a ITF e por fim a United States Tennis Association (USTA). Com um sincronismo perfeito, o mundo do ténis avançou com um conjunto de comunicados difíceis que de certa forma harmonizou o caos num dia por si só já terrível.
Depois dos britânicos terem anunciado o cancelamento do histórico torneio de Wimbledon pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial, os norte-americanos anunciaram que neste momento ainda mantêm os planos de organizar o US Open conforme planeado.
“Entendemos as circunstâncias únicas que o All England Lawn and Tennis Club enfrenta e as razões por detrás da decisão de cancelar o torneio”, lê-se no curto mas explícito comunicado emitido minutos depois. “Neste momento, a USTA continua a planear organizar o US Open. Estamos a monitorizar cuidadosamente o ambiente de rápidas-evoluções que rodeia a pandemia de Covid-19 e a prepararmo-nos para todas as contingências”.
Porque ainda faltam quase cinco meses para o início do torneio, os norte-americanos ainda se agarram com unhas e dentes às possibilidades de avançarem com o evento. Mas a situação no país e, em especial, na cidade de Nova Iorque preocupa, pelo que garantem estar “em contacto permanente” com as autoridades de saúde e que “todas as decisões tomadas pela USTA em relação ao US Open serão feitas tendo em conta a saúde e o bem-estar dos nossos jogadores, fãs e todos os envolvidos no torneio.”