Coronavírus: Taça Davis coloca apanha-bolas de luvas e com caixas para as toalhas

O risco de contaminação por coronavírus tem dado origem a várias alterações de planos nos calendários do circuito profissional e se no que diz respeito à Taça Davis não foram adiados quaisquer encontros foram tomadas outras medidas que também estão a dar que falar.

Uma das eliminatórias mais afetadas pelo Covid-19 é aquela que coloca frente a frente o Japão e o Ecuador em Miki: para além de terem decidido que seria disputada à porta fechada, os responsáveis impuseram que os apanha-bolas utilizem luvas e tenham ao seu dispor uma caixa para que os jogadores possam depositar a toalha.

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O contacto dos “pequenos-grandes ajudantes” com as toalhas suadas dos tenistas tem sido um dos assuntos mais debatidos dos últimos tempos — o NextGen ATP Finals chegou a colocar uma barra no court para que os jogadores fossem buscar a sua própria toalha — e com o risco de contaminação do vírus que está a assolar os cinco continentes começam (finalmente) a ser testadas várias soluções.

No Austrália-Brasil, à semelhança do Cazaquistão-Holanda, foram colocadas caixas num dos lados do court para que os jogadores depositem as suas próprias toalhas. Mas no Filipinas-Grécia, bem como em muitas outras eliminatórias, o procedimento continua a ser o habitual: o manuseamento das toalhas por parte dos apanha-bolas.

A Federação Internacional de Ténis (ITF) explicou que “as decisões estão a ser tomadas evento a evento porque são situações específicas de cada país. A ITF pediu a cada juíz-árbitro para discutir e decidir procedimentos como este com os organizadores locais.”

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