Um ano depois de ter entrado diretamente no quadro principal, Pedro Sousa caiu à primeira na fase de qualificação do Australian Open. O número 2 nacional foi a jogo num dia crítico devido ao fumo tóxico causado pelos incêndios que têm assolado o país e criticou as condições mas não deixou dúvidas — apesar de más, não influenciaram o desfecho do encontro.
Contactado pela Agência Lusa depois do encontro em que foi surpreendido por um wild card local, o jogador lisboeta de 31 anos contou que “havia muito fumo no complexo desportivo e o ar estava muito pesado. Estava mais calor do que nos dias anteriores e ficávamos cansados mais rapidamente, mas não sei bem se pelo fumo, se pelo calor.”
“As notícias e a Câmara de Melbourne aconselhavam as pessoas a não saírem à rua, não passearem animais e fecharem as janelas. E, com tanta margem que o qualifying tem, obrigaram-nos a jogar ontem quando claramente não parecia haver condições. Não sabemos até que ponto isto é prejudicial à saúde, não só no imediato, como no futuro”, acrescentou.
Ainda assim, o atual número 2 português e 139 ATP garantiu que o cenário “não interferiu no resultado e não foi por isso que perdi”.