Pelo terceiro dia Rafael Nadal foi chamado a vencer para manter a Espanha em jogo e pela terceira vez cumpriu: este sábado, o número 1 do mundo derrotou Daniel Evans (6-4 e 6-0) para igualar a meia-final com a Grã-Bretanha e adiar a decisão para o par — que é mais do que provável que volte a jogar.
Foi a 28.ª vitória consecutiva em encontros de singulares na Taça Davis para o jogador espanhol, que não perde desde o encontro de estreia (em fevereiro de 2004).
A prestação deste sábado só não foi tão autoritária quanto a do dia anterior porque o número 1 britânico deu muito boa réplica no primeiro set. Mas chegado o momento de se chegar à frente Nadal não hesitou — uma resposta de esquerda fulminante abriu-lhe a porta e ao terceiro ponto de break o líder do ranking consumou a quebra.
E o encontro ficou decisivo: Rafael Nadal não cedeu mais nenhum jogo e completou mais um triunfo muito autoritário, o desfecho ideal para quem tem um regresso mais do que provável ao court em iminência: se na véspera foi o melhor jogador do também decisivo duelo de pares, é muito difícil imaginar um cenário em que o maiorquino não volte a alinhar ao lado de Marcel Granollers (até porque os espanhóis tiveram de improvisar e Feliciano López, que poderia ser a outra aposta, já se desgastou em singulares e claramente não está ao mesmo nível).
Do lado britânico também não deverá haver surpresas: Jamie Murray e Neal Skupski são especialistas da variante e esta semana já decidiram dois confrontos.
Atualizado às 20h41.