MADRID — As Davis Cup Finals começaram de forma sofrida para a Grã-Bretanha, mas a qualificação para os quartos de final acabou por acontecer sem ser necessário fazer contas à vida dependendo do que terceiros faziam nos restantes confrontos. E nem foi preciso extra-desgastar a grande figura da equipa, Andy Murray.
Depois de uma eliminatória muito longa e sofrida frente à Holanda, Leon Smith arriscou, deixou o ex-número 1 mundial (que se tinha apresentado visivelmente desgastado) no banco e foi recompensado pela boa resposta de Kyle Edmund, que conseguiu a primeira de duas vitórias desta quinta-feira.
O atual número dois britânico viveu um 2019 para esquecer, mas no encontro com Mikhail Kukushkin (um especialista da Taça Davis) soube deixar para trás todas as más memórias e alinhar aquela que muito provavelmente foi a sua melhor exibição da temporada: os parciais de 6-3 e 6-3 atestam a qualidade da exibição de Edmund, que selou o triunfo com uma quebra de serviço em branco.
Num encontro da fase de grupos “mascarado” de oitavos de final, a derradeira vitória coube, pelo segundo dia consecutivo, a Jamie Murray e Neil Skupski.
Os especialistas de pares voltaram a ser chamados depois de verem o compatriota Daniel Evans desperdiçar uma vantagem (perdeu por 5-7, 6-4 e 6-1 para Alexander Bublik) e deixaram bem evidente a importância redobrada de, neste novo formato, se contar com uma boa parceria: venceram os já bem desgastados Mikhail Kukushkin e Alexander Bublik por 6-1 e 6-4.
Com este resultado, o conjunto britânico marca encontro com a Alemanha nos quartos de final de sexta-feira. Os germânicos foram um dos três conjuntos a avançar na parte inicial da jornada.
Alinhamento dos quartos de final:
— Sérvia vs. Rússia
— Austrália vs. Canadá
— Grã-Bretanha vs. Alemanha
— Espanha vs. Argentina