Más notícias para a nova competição da Associação dos Tenistas Profissionais: Roger Federer, que seria um dos cabeças de cartaz, anunciou esta quarta-feira a desistência da ATP Cup para passar mais tempo com a família antes do começo da nova época.
Num comunicado publicado nas redes sociais, o tenista de 38 anos explicou que “quando me comprometi com o evento no último mês foi uma decisão muito complicada porque significava passar menos tempo em casa com a minha família e um início de época muito intenso.”
“Depois de muito falar com a minha família e a minha equipa sobre o ano que aí vem, decidi que as duas semanas extra em casa vão ser benéficas quer para a minha família, quer para o meu ténis”, explicou Federer, que por ser o terceiro classificado no ranking tinha garantido o apuramento da Suíça.
Com a desistência do seu número um, o país fica, assim, de fora da ATP Cup porque o segundo melhor jogador inscrito no torneio (Henri Laaksonen) não tem ranking para o manter no top 18. No dia 13 de novembro serão anunciadas as restantes seis (e não cinco, como originalmente planeado) equipas que farão parte do torneio. Se esse anúncio acontecesse esta quarta-feira, a primeira equipa a ficar de fora seria… Portugal.
“Fico triste por não fazer parte do novo torneio mais entusiasmante do calendário mas esta é a decisão certa a tomar se quero continuar a jogar por um maior período de tempo no circuito ATP”, concluiu Federer, que esta semana já tinha anunciado a desistência do ATP Masters 1000 de Paris para se concentrar totalmente no Nitto ATP Finals.
Uma vez terminada a temporada oficial, Roger Federer viajará para a América do Sul, onde tem concentrados grande parte dos eventos de exibição que vão compor a off-season: a 20 de novembro joga em Buenos Aires (Argentina), a 22 em Bogotá (Colômbia), a 23 na Cidade do México (México) e a 24 em Quito (Ecuador). Depois, jogará um novo torneio de exibição — “concorrente” do já famoso torneio de Abu Dhabi — em Hangzhou, na China.