Torneio da Maia confirma recorde de Challengers em Portugal no séc. XXI

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Foi uma espera longa, mas a Associação dos Tenistas Profissionais (ATP) oficializou esta semana a realização de um torneio do ATP Challenger Tour na cidade da Maia. Trata-se do regresso do ténis profissional ao mais alto nível a uma localidade com muita tradição no panorama nacional — e assim se fará história no século XXI.

Porque o Challenger da Maia se vai juntar aos que já este ano aconteceram em Braga (Braga Open) e Lisboa (Lisboa Belém Open), Portugal contará com três eventos da categoria no calendário pela primeira vez desde o ano de 2000.

Curiosamente, nessa temporada Lisboa (25.000 dólares) e Maia (125.000 dólares) também serviram de palcos a duas das três provas. Em 2019, a grande diferença assenta no prize-money que os três eventos distribuirão: 46.600 euros cada.

Quanto ao maior número de torneios Challenger realizados num só ano em Portugal, data de 1988: foram nada mais, nada menos do que oito provas entre Madeira (uma de 75.000 dólares, outra de 25.000), Vilamoura (25.000), Lisboa (50.000), Porto (50.000), Açores (25.000), Estoril e Cascais (ambas dotadas de 75.000 dólares em prémios).

Em declarações ao Raquetc, Vasco Costa, Presidente da Federação Portuguesa de Ténis, explicou que se vai tratar de “uma organização da Federação Portuguesa de Ténis em conjunto com a Câmara Municipal da Maia, que é a grande apoiante e parceira do torneio.”

O responsável federativo reiterou a vontade a aumentar ainda mais o número de provas deste nível em solo português — inclusive com uma em piso rápido — e afirmou que este acréscimo “está naturalmente relacionado com a subida de nível dos nossos jogadores nos últimos anos. Hoje em dia já temos vários jogadores de nível Challenger e por isso a Federação quer acompanhar essa evolução e dar-lhes uma oportunidade extra de jogarem em casa e melhorarem os rankings.”

Sobre a prova maiata, especificamente, Vasco Costa destacou que o acontecerá numa semana (18 a 24 de novembro) “especial” do calendário do circuito masculino. “No ano passado apercebemo-nos de que o Rio de Janeiro desistiu [de organizar um torneio] e como é uma das últimas a contar para a entrada no Australian Open e em terra batida na Europa esperamos ter um quadro bastante forte. Esperamos que consiga ajudar alguns portugueses que estão ali à porta.”

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