Federer em tom sarcástico sobre os campos de Wimbledon: “Estão a fazer um trabalho espetacular”

Roger Federer entrou a vencer esta terça-feira na 133.ª edição de Wimbledon, ao recuperar de uma desvantagem de um set a zero para derrotar Lloyd Harris. Mas nem tudo foi “um mar de rosas” para o helvético, que deu conta do seu descontentamento com as condições dos courts de forma… peculiar.

“Durante o encontro dei por mim a pensar que este era o ano em que o campo mais estava lento mas depois no fim não foi isso que verifiquei. Creio que tenha sido provavelmente eu que não me estava a movimentar bem, também. Fiz nove ases no fim. Sei que o Lloyd também não se mexia bem. Os tratadores dos campos fazem um trabalho espetacular, sem dúvida”, começou por atirar.

Federer explicou depois o que quis insinuar: “O que acredito desde há algum tempo é que as bolas não são muito ‘vivas’. São pesadas. Não se tornam rápidas a menos que faça muito calor. Estamos em Inglaterra, logo isso não é comum. Acho que Wimbledon já não tem a superfície mais rápida [entre os Grand Slams]. De resto, se virmos as estatísticas, no US Open há menos mudanças do que aqui e isso diz muito”, apontou.

Em relação ao embate propriamente dito, e corroborando o que havia dito sobre a lentidão dos campos, o ‘Maestro’ disse ter sentido que “não conseguia provocar nenhum impacto”. “Ele fez um grande trabalho no resto. Penso que não fiz nenhum ás nos dois primeiros sets e não era porque estava a servir mal. Ele lia muito bem o meu serviço. Como as minhas pernas não se mexiam bem, é complicado ir às bolas curtas e na defesa ficas mais permeável. Isso faz com que tudo seja complicado. Com a minha experiência, mantive-me calmo. Sei que tenho outras coisas na manga de que posso sacar. Simplesmente demorei algum tempo a entrar em jogo”, finalizou.

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