BRAGA – Um mês depois, Frederico Silva voltou a competir e fê-lo da melhor forma possível: esteve menos de uma hora em court até carimbar o acesso à segunda ronda do quadro principal de singulares do Braga Open, o único torneio Challenger a acontecer no Norte do país.
O tenista caldense não jogava oficialmente desde que ultrapassou a fase de qualificação no Challenger organizado por Patrick Mouratoglou, há quatro semanas, e por isso foi com satisfação que falou do regresso. “Estou muito contente por estar a jogar aqui em Braga. Tem sido um período um pouco atribulado, com lesões — pelo meio teve de resolver duas hérnias inguinais — e por isso não tem sido muito fácil portanto estou muito contente.”
O adversário inicial de Frederico Silva era Christian Harrison, mas o norte-americano desistiu e o seu lugar foi ocupado pelo qualifier Daniel Batista — que jogou pela primeira vez o quadro principal de um Challenger — e o encontro só se disputou esta terça-feira. O adiamento da primeira ronda acabou por ser bom para o caldense, que teve “mais algum tempo para me habituar às condições e sentir-me mais confortável em campo. Agora é preparar-me da melhor forma para o próximo jogo e ir recuperando a forma para melhorar o meu nível, ganhar ritmo competitivo e ter bons resultados.”
E agora sim, o pupilo de Pedro Felner vai mesmo medir forças com um tenista dos EUA: Bjorn Fratangelo, que atualmente é o 140.º do ranking ATP (e por isso o primeiro cabeça de série) e em 2011 chegou ao segundo lugar do ranking de juniores, ficou isento da primeira eliminatória e faz antever que se irá tratar de “um encontro difícil” no qual o número seis nacional reconhece que “vou ter de dar o meu melhor e fazer um jogo muito bom para ganhar.