Em vésperas de viajar para Astana, onde se vai juntar à equipa portuguesa que luta pelo apuramento para as Davis Cup Finals, João Sousa falou com o Raquetc sobre o “Grand Slam” que completou na última semana, ao pisar o quarto e último court central que lhe faltava.
“Para mim é um motivo de orgulho. Faltava-me a Rod Laver Arena e era consciente disso porque desde pequenino que era uma coisa que queria conseguir fazer, jogar em todos os grandes palcos mundiais e fiquei muito feliz por se dar essa ocasião”, começou por reconhecer o número um nacional, que seis anos depois de se ter estreado no court central de um torneio do Grand Slam pisou o que lhe faltava para alcançar (mais) um feito inédito no ténis nacional.
“A primeira vez que o fiz foi no Court Philippe-Chatrier e foi uma experiência única. Na altura o torneio do Grand Slam de que mais gostava era Roland Garros e foi um sonho que realmente significou muito para mim”, recordou João Sousa.
Já sobre a entrada na Rod Laver Arena — o court central do Australian Open — para jogar a meia-final de pares, o melhor tenista português de todos os tempos fez referência à “entrada mítica com o nome de todos os campeões. Respira-se muita história naquele corredor e para mim é um motivo de orgulho poder jogar e exibir-me nestes grandes palcos mundiais. Também é fruto do bom trabalho que temos vindo a desenvolver durante estes anos.”
Quanto ao campo mais especial, esse, não surpreende. Garante João Sousa que “todos têm a sua magia mas o Centre Court do torneio de Wimbledon, no All England Club, foi uma experiência diferente. Quando o árbitro disse ‘players are ready’ fez-se um silêncio incrível, lembro-me de ser eu a servir e de ouvir a bola a bater no chão. Isso ficou-me na memória.”